quarta-feira, setembro 05, 2012

A Garota que Perseguiu a Lua, de Sarah Addison Allen



Título Original: The girl Who Chased the Moon
Autor: Sarah Addison Allen
Editora: Planeta
Gênero: Romance Contemporâneo
Sub-Gênero/Assunto: Segunda Chance, Realismo Fantástico, Fantasia,
Período: Contemporâneo. Mullaby, Carolina do Norte, EUA
"Como você pode achar seu caminho? Seguindo as nuvens ou a lua?" Emily Benedict foi para Mullaby após a morte de sua mãe. Ao chegar à cidade e conhecer seu avô ela percebe que os mistérios do lugar nunca são resolvidos: eles são uma forma de vida. Existem quartos cujo papel de parede muda de acordo com o seu humor, luzes estranhas aparecem no quintal à noite e Julia Winterson, a vizinha, consegue cozinhar a esperança em forma de bolos. Emily percebe que sua mãe esteve envolvida no maior mistério da cidade, e conta com a ajuda de Julia para desvendá-lo. Em Mullaby nada é o que parece.".



Encantor é o adjetivo perfeito para descrever os livros de Sarah Addison Allen. Eu já havia me apaixonado pela escrita da autora em Encantos do Jardim e aqui não foi diferente. Me apaixonei novamente.

E correndo o risco de me repetir, vou dizer: A garota que perseguiu a Lua é um livro deliciosamente encantador.

A Garota Que Perseguia a Lua é centralizado nas estórias de Emily , uma adolescente de 17 anos, que , após a morte da mãe, acabou de chegar à pequena Mullaby, na Carolina do Norte, para morar com seu até então desconhecido avô materno, o vovô Vance, e Julia, a doceira da cidade, ex-colega da mãe de Emily e que pretende ir embora de Mullaby em alguns meses.

Emily está completamente confusa, não somente por conhecer um avô que nem sabia que existia. E o avô gigante! Mas que a mãe que ela conhecia em Boston não era aquela que todos na cidade pareciam se lembrar. E ele conhece o belo, enigmático e, mais do que tudo, proibido, Win, que parece saber mais sobre sua mãe do que ela mesma.

Julia, ex-garota problema, parece ter superado os traumas do passado, mas quando olhamos mas de perto, percebemos que a dor ainda está lá. Ela está à procura da felicidade, de um sentido. E este sentido talvez seja o belo e carismático Sawyer. O problema é que Sawyer... O passado é algo complicado. Não importa o que aconteça, ele está sempre lá.

“Não sei onde é minha casa. Há uma promessa de felicidade por aí. Eu sei disso. Até sinto às vezes. Mas é como perseguir a lua: bem na hora em que você acha que a tem, ela some no horizonte. Eu fico triste e tento seguir em frente, mas depois o maldito troço volta na noite seguinte, me dando esperança de pegá-la novamente. ”

A autora cria uma estória repleta de pequenos mistérios e muita magia, seja no papel de parede que muda de cor sozinho ou nas luzes misteriosas no meio da noite.

Talvez por uma questão de faixa etária, eu tenha me interessado mais na estória de Julia e Sawyer mas isso não quer dizer que o envolvimento entre Win e Emily tenha sido desinteressante. Sarah Addidon soube equilibrar dois tipos de romances sem parecer piegas ou formulaica.

Win e Emily tem aquele frescor do amor proibido, das descobertas e do romper de tradições e mistérios. Já Sawyer e Julia representam a segunda chance, um recomeço, a oportunidade de finalmente ser feliz.

Porém mais do que estórias de amor, o que importa mesmo em A Garota Que Perseguiu a Lua é a atmosfera do livro.É um clima mágico, extraordinário, que faz a gente se sentir “dentro”da estória. É como se fosse quase possível ouvir os sons da floresta, sentir os cheiros dos bolos de Julia, ver as luzes misteriosas.

O livro tem algumas passagens tristes, melancólicas, eu diria, mas nunca deixa o leitor deprimido ou cabisbaixo. De alguma maneira, autora sempre nos faz sorrir. Um desses momentos é o motivo por que Julia assa bolos com as janelas abertas. É tão lindo e ao mesmo tempo tão triste, mas impossível não sorrir. E é sorrindo que a gente termina o livro. Sorrindo e com uma enorme vontade de quero mais.

Eu amei.

[O livro só não foi perfeito por que... Porque eu queria um epílogo! Eu necessito de um epílogo! Tudo bem, o final foi perfeito, mas um epílogo seria muito bom! ]

Super Recomendo!

Edição

A edição alguns pequenos problemas de revisão mas nada que atrapalhe a leitura. Eu também não poderia deixar de mencionar o excelente trabalho gráfico da editora. Apesar de achar a capa um pouco parecida demais com a de Encantos do Jardim (atenção,a versão Harcover original também usa essa imagem) a achei bem bonita. O trabalho gráfico no interior do livro também está um primor, com delicadas borboletas no início de cada capítulo.

Outras Capas:

ETCs
Videos





EXTRAS

Extras do Livro no site da autora: AQUI
[Dá até para ‘explorar’ Mullaby ]
Site da Autora: http://www.sarahaddisonallen.com/
Facebook: sarahaddisonallen
Twitter: 

Cotação:
5/5

E já sabem, né? Qualquer erro, por favr avisar!

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