Damasco, Síria, início dos anos 1980. Um agente secreto norte-americano abandona a filha recém-nascida em meio a um bombardeio, entregando-a a um destino incerto. A incapacidade de se perdoar o faz fugir do passado, levando-o ao Líbano, ao Afeganistão, ao Iraque – a qualquer lugar onde o perigo e a tensão o permitam esquecer seu erro.
Klara Walldéen foi criada pelos avós em uma ilha remota na Suécia. Assessora em início de carreira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, ainda está aprendendo a navegar pelo ardiloso mundo da política quando acessa informações que não deveria, e se torna alvo de uma perigosa perseguição pela Europa. Apenas o ex-agente secreto poderá salvá-la. Mas, para isso, os dois precisarão revelar quem são. E o tempo está se esgotando.”
Para um thriller ser um bom thriller é preciso uma boa história e um bom personagem principal.
O nadador, thriller de suspense sueco, falha neste dois aspectos.
Normalmente, histórias de espiões e espionagem envolvem uma trama complexa e um personagem central pelo qual a gente torce, apesar de muitas vezes não seguir a cartilha do bom mocismo.
Apesar da trama do livro acontecer toda em volta de Klara Walldéen , uma jovem assessora do Parlamente Europeu, faltou aqui um personagem realmente cativante e pelo qual pudéssemos torcer.
Além disso, a trama central deO Nadador me pareceu dispersa e, para ser sincera, desinteressante. Aliás, mal pude perceber uma “trama” em si, mas uma série de eventos com um denominador comum.
Apesar da narrativa direta e da linguagem fácil, achei a leitura morosa, quase entediante. Simplesmente não me cativou.
O ponto positivo, devo dizer, ficou pelo fato dos EUA não serem exatamente os mocinhos. Neste ponto, o autor saiu do lugar-comum.
Não recomendo, mas acho que cada um deve ter a sua própria opinião.
A série:
Título Original: Simmaren
Autor: Joakim Zander
Editora: Intrinsica
Gênero: Thriller
Série: Klara Walldéen
Sub-Gênero/Assunto: Espiões
Período: Atual. EUA, Suécia e Bélgica.
Livro 1- O Nadador
Livro 2- O Crente
Outra Capa:
2/5