quinta-feira, setembro 12, 2013

Bienal do Rio 2013: Eu fui!


E mais uma Bienal veio e se foi. Saudades e Cansaço. Adorei muitas coisas, tenho algumas críticas em relação à outras, mas de forma geral, gostei bastante.

Eu e Dona Ana, também conhecida como mãe da Thaís, chegamos ao Rio na quarta-feira, dia 4, na hora do almoço e aproveitamos para ir almoçar da Confeitaria Colombo e assim, de quebra, conhecer o centro do Rio. Nunca havia estado lá e apesar da chuva, gostei. A Confeitara Colombo é realmente linda. Eu conhecia a filial no Forte de Copacabana mas a do Centro é outro Nível, né? O único problema são os preços. O Buffet custa 70 reais por pessoa, o que achei BEM CARO, além de não ter muitas opções.

Eu também queria conhecer a Biblioteca Nacional porém o passeio não deu muito certo. Nem quero entrar muito em detalhes porque já basta a raiva que passei no dia. Só digo uma coisa, devido à informações erradas e a falta de educação da vaca funcionária de lá, acabei não conseguindo conhecer a Biblioteca “em si”, só o prédio mesmo.

Basicamente só isso mesmo que consegui conhecer da Biblioteca Nacional :(

No dia seguinte, foi o aniversário da Mamis e passamos o dia na Barra mesmo.
Vista da varanda do quarto do Hotel (Praia do Pepê)

Na sexta-feira, fomos conhecer o jardim Botânico e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Adorei.



Lagoa Rodrigo de Freitas


E eis que chegou o final de semana. Sábado e Domingo. Os dias que eu iria visitar a Bienal. (Riocentro, fim de mundo! Só o que gastei com táxi poderia ter comprado vários livros! Pelo menos em SP, tem transporte grátis) Confesso que já comecei o sábado irritada. A fila para entrar na Bienal estava enorme, mas este não era o problema- ou principal problema. O que me irritou foi que quem já tinha ingressos tinha que ficar na mesma fila junto com os que ainda iam comprar os mesmos. WTF, Brasil?! Eu tinha comprado os ingressos no centro e pensei que isso iria agilizar alguma coisa mas não! Sem contar que a minha teve que ficar na fila, debaixo do sol, apesar de ser idosa. Achei um desrespeito. Tinha uma moça de muletas que também teve que ficar na fila.
Bem, a primeira coisa que eu fiz ao entrar na Bienal foi ir correndo no Estande da Companhia das Letras tentar pegar uma senha para a sessão de autógrafos da Sylvia Day. Estava sem esperanças, mas não custava tentar, né? E não é que o destino resolveu ajudar? Mudaram o horário (de 10 da manhã para 2 da tarde – encontro com autores- e 17 horas para só autógrafos).

Eu fui lá no lugar aonde tinha que pegar a senha e como tinha pouca fila, resolvi dar uma volta pela Bienal e voltar depois. Em poucas palavras, foi bem calmo.

Encontro com Autores- Sylvia Day

O Encontro com Autores com a Sylvia Day foi bem legal. Tácerto que eu senti uma certa vergonha alheia com o povo gritando toda vez que a mediadora falava algo do Gideon. Aliás, a mediadora, vou te falar! Menos, né minha filha? Puxação de saco tem limites! A Sylvia é bem simpática, apesar de ser diferente da foto. Ela falou sobre a série de TV que será feita, baseada em Crossfire e também que alguns títulos antigos (lançados pela falecida Nova Cultural ) serão reeditados. Foi bem legal. Ah, minha mãe? Ela só ria.

Infelizmente, devido ao evento da Sylvia Day, mais uma vez, não fui ao encontro da Harlequin. Pior, não consegui conhecer as meninas blogueiras. Queria muito mesmo. Talvez nem fosse no encontro, já que nunca fui aceita como parceira dessa editora (confesso que é a única “recusa” que realmente me deixa chateada. #momentoMimimi ). Quem sabe ano que vem, né?
No dia seguinte, no domingo, como vocês já perceberam, também não consegui encontrar ninguém. Eu fui no Café Literário com a Miriam Leitão e gostei muito.





Balanço Bienal

Como eu já disse, de modo geral, eu gostei da Bienal, mas comparada com a do ano Passado (SP) e mesmo com a última do Rio (2011), achei essa edição de 2013 mais fraca. Senti falta de mais marcadores, livretos e coisinhas afins. Além disso, os preços não estavam muito convidativos. Até mesmo em Estandes com os da Livraria São Marcos e da Top Livros estavam com pouca coisa interessante. Pouca coisa, se compararmos com as edições anteriores. A Novo Conceito, o estande mais bonito da Bienal, estava mais acessível a quem não era parceiro porém os preços eram te os mesmos (se não mais caros, em alguns casos) do que a gente encontra na Saraiva e no Submarino. Eu comprei dois livros da série Sullivan em outro estande por 18 reais cada. Na Novo Conceito, estava 25 reais. 6 reais podem não parecer muito, mas viajar, por mais erto que seja, nunca é de graça, e quando estamos numa Bienal, não compramos 1 só livro, mas vários. Então, cada real faz a diferença. :)

A Record (que inclui a Bertrand) estava caríssima como sempre e eu acabei desistindo de comprar Lírio Vermelho (40 reais não dá!) Só comprei Mentiras Genuínas, da Nora Roberts, porque abaixou o preço, no último dia, de 50 para 35 reais. A Planeta era uma editora que sempre tinha bons descontos na Bienal, mas este ano isso não aconteceu. Tá certo que os livros “Sucúbo” à 5,50 reais estavam tudo de bom , mas o lançamentos estavam “praticamente” sem descontos. Nem no último dia. :/

Eu acabei comprando bem menos do que geralmente compro em Bienais. Tá certo que por ter que pegar avião, sempre fico preocupada com o meu excesso de bagagem, mas dessa vez isso nem aconteceu.Afinal, foram “só” 26 livros! rs




Deveriam ter sido 28 mas Os Videntes (ID) e o terceiro livro da série Myron Bolitar, cujo título esqueci totalmente neste momento (Arqueiro) haviam esgotado. :/




Livros de Banca que aproveitei pra comprar. Sei lá quando vão cehgar em Santos. Em 2050, talvez. 

Minidicionário de Alemão e mais esses livrinhos que eu comprei só pela breguice dos títulos e das capas, eu confesso! rs

***
Bienal cansa e por isso, dediquei toda a segunda-feira seguinte à grande arte de ficar na praia, fazendo nada. Ah, amo muito tudo isso!





Infelizmente, terça-feira foi o dia de voltar à realidade. Bora voltar pra São Paulo. O voo foi rápido e tranquilo, o problema foi a viagem de Sampa para Santos. QUASE 3 HORAS!! Tudo parado! Para quem não conhece, normalmente leva cerca de 1h15, 1h30.
Não importa. O que eu sei é que, apesar dos pequenos senões, eu adorei a viagem- e continuo adorando o Rio de Janeiro.

[E, sabe, adoro descobrir "diferenças"  no Português fluminense/carioca e o paulista. Já tem o clássico Aipim/Mandioca. Sempre me esqueço que Mandioca é Aipim. E agora descobri que no Rio chamam Guincho de Reboco. Segundo Dona Ana, é muito mais "digno". Carro "guinchado"  parece muito mais " fundo do poço"  do que " rebocado" rs]



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