Título Original: Kiss The Bride Autor: Patricia Cabot Editora: Essência Gênero: Romance Histórico Sub-Gênero/Assunto: Casamento por Conveniência Período: Inglaterra e Escócia, 1833 |
Apenas um homem poderia propor a ela casamento... Emma Van Court, dama de uma família londrina, jamais esperava ficar viúva e sem vintém na aldeia escocesa de Faires. E quando uma fortuna lhe foi prometida, se ela tornasse a se casar, a bela professora deparou-se com um mosaico de homens solteiros lutando por suas atenções, desde o pastor local até um detestável barão.
Um doce beijo selaria aquele amor...
James Marbury, conde de Denham, era moderno e sofisticado... e totalmente desacostumado às estradas lamacentas e aos telhados de palha de Faires, para onde viera depois de saber do falecimento de seu primo Stuart. E sem demora ficou exasperado ao descobrir que seu amor louco e intenso pela viúva Emma continuava tão forte quanto antes. Diante de tantos homens solteiros que a cortejavam, James encontrou uma única solução: oferecer-se como marido temporário para Emma... mesmo que secretamente ele desejasse fazer seus votos durarem para sempre.
Leitura rápida e descompromissada, Pode Beijar a Beijar é o tipo de livro ideal se o seu intento é se esquecer totalmente dos problemas e mergulhar num romance tolo, é verdade, mas adorável.
Analisando friamente, poderia dizer que o livro é um pouco fraco, mas mesmo assim eu adorei a leitura. Eu li o livro em menos de dois dias e ao final da última página, estava com um sorriso no rosto ao mesmo tempo em que queria que a estória continuasse.
O livro começa em 1832 quando os jovens e idealistas Emma e Stuart fogem para se casar e viver como missionários em uma pequena aldeia da Escócia (ele é um cura). Um ano depois, Emma é uma jovem viúva empobrecida mas ainda buscando ajudar os menos favorecidos tanto quanto era capaz. E ela poderia ajudar ainda mais- para isso bastava casar-se novamente e então receberia de herança 10 mil libras. E pretendentes é o que não faltavam.
O fato é que ela não queria casar com ninguém. Acontece ,então, que chega à pequena vila, James, o primo conde de Stuart. James havia sido o melhor o melhor amigo de Emma até opor-se veementemente ao casamento dela com Stuart.
E James surge com uma proposta: um casamento de conveniência até que Emma possa receber as 10 mil libras e depois eles anulariam a união. Parecia perfeito se não fosse por um detalhe: James sempre fora apaixonado por Emma e não tinha a menor intenção de anular o casamento. Ele iria, sim, era conquistá-la.
Pode Beijar a Noiva não tem muitas surpresas ou reviravoltas. Desde a primeira página, nós sabemos como será o final mas isso não tira em nada o prazer da leitura. Como eu disse anteriormente, o livro é voltado totalmente- e puramente- para a diversão.
Além da estória em si (confesso, adoro estórias de casamentos por conveniência), os personagens também me agradaram muito. Tanto o casal protagonista como os coadjuvantes, como o menino Fergus, o Sr. Murphy e até mesmo o Barão.
Emma e James tem uma química inequívoca e cenas de romance são doces mas também muito sensuais.
O livro, porém, a meu ver, possui dois defeitos. Primeiro, eu o achei um pouco curto demais- quando a gente se dá por si, a estória já está acabando. O Segundo – e principal defeito- é a falta de um maior aprofundamento dos personagens. Como já disse, eu gostei dos personagens mas acho que autora poderia ter dado mais detalhamento ao que eles sentiam e ao que pensavam; principalmente James. Por exemplo, fica subentendido que James sempre amou Emma mas isso nunca é bem explicado. Penso que faltou mais cenas com o ponto de vista de James, mostrando o amor dele. Principalmente no passado- a dor que ele sentiu ao ver a amada casando-se com o primo e tudo mais.
De qualquer forma, Pode Beijar a Noiva é uma boa leitura e merece ser lido.
Onde Comprar: Livraria Cultura|Saraiva| Americanas. Com|Submarino
A Edição
A edição está bem feitinha. O livro é leve (peso) e achei a capa brasileira muito bonita. Encontrei apenas um pequeno erro de grafia mas nada que comprometa . Confesso que estava com um pouco de medo quando vi quem era a tradutora. Sulamita Pen costumava ser a tradutora dos romances da NC. Então já viu, né? Mas acho que ela se saiu bem (teve umas palavrinhas que ela usou que- bem, tá certo- tive que procurar no dicionário. Hehehe. É sempre aprender coisas novas, né?
Fiquei muito feliz quando soube deste lançamento. As editoras brasileiras parecem ter uma certa ‘aversão’ a romances históricos românticos e isso é uma pena. Com a morte iminente da Nova Cultural, penso que existe uma horda de ‘viúvas’ do gênero. As editoras devem ter em mente que muitas leitoras adoram um bom romance histórico romântico e adoram mais ainda quando este romance é apresentado em uma boa edição, com uma boa tradução e, principalmente, sem cortes ou ‘suavizações’.
Outras Capas:
EXTRAS
Site da Autora: http://www.megcabot.com/booksaspatriciacabot/bookswritingaspatriciacabot.php
Esta a página da ‘patricia’ no site da Meg Cabot. Segundo o site, Meg Cabot aposentou o pseudônimo e agora só escreve usando o seu nome verdadeiro (Meg)
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