Escócia, 1728
Título Original: Stealing Sophie
Autor: Sarah Gabriel
Editora: Harlequin
Coleção: CHE 299
Série: Família MacCarran- 1/2
Gênero: Romance Histórico
Sub-Gênero/Assunto: Romance de Banca, Sequestro, Fantasia, Fadas
Período: Escócia, 1728
Irresistível Tentação
De um dia para o outro, Sophie se vê casada, possuída e aprisionada, por um homem que ela nunca viu antes. Criada em um convento, a última coisa para a qual ela estava preparada era ser mulher e refém de um rebelde atraente e sedutor. Sem escolha, Sophie recorre à única arma a seu alcance: a reputação de moça meiga e boa como uma santa. Ela tenta transformar a vida de Connor num inferno ao criar um ambiente de ternura, paz e harmonia quase celestiais no esconderijo onde ele a mantém cativa, com a esperança de que ele a acabe libertando apenas para se ver livre de sua indesejável influência feminina. Connor, porém, não parece disposto a desistir... e quando seus beijos ardentes e carícias apaixonadas a deixam ansiando por mais, Sophie suspeita de que seu coração já esteja irremediavelmente rendido!
Meu livro reserva para a Maratona de Banca deste mês, Mocinho Sequestra Mocinha. Tenho que confessar que tinha até me esquecido do livro! É por isso que a resenha vai ser curtinha, tá? #sorry
Impelido por uma promessa, Connor MacPherson, um nobre falido e agora um malandro fora da lei, sequestra e se casa com a jovem Sophie, pensando que ela é , na verdade, sua irmã mais nova, Kate. Kate é conhecida como a Endiabrada. Em contrapartida, Sophie é a Santa Sophie pois morou 6 anos em um convento. Porém, ao se ver prisioneira, Sophie também vai mostrar seu lado de “diabinha”...
O livro é envolvente, romântico e tem boas doses de humor. O casal principal tem uma ótima química, com um bom equilíbrio entre desejo sexual e amor romântico. Sophie e Connor não sabem se devem ou não confiar um no outro.
Apesar de não ser um romance HOT, O rapto de Sophie, possui boas cenas de “amor”; delicadas e bem descritas.
Sophie é uma personagem interessante, com seu sangue de fada e seu dom com as flores mas quem me conquistou mesmo foi Connor. Muito mais do que o básico “escocês TDB”, ele é um tipo complexo, eu poderia dizer até amargurado. Mas não no sentido chatonildo, tá? Connor, à primeira vista, pode parecer bruto, mas na realidade é um homem inteligente, amante da natureza e da música. Tudo bem. Tudo bem. Um TDB. :D
“Fez um esforço para pensar sobre o que queria da vida, além dos anseios imediatos. Um bom rebanho para levar ao mercado, carneiros engordando nas colinas, uma lareira acesa num lar aconchegante, tudo isso era importante para ele. Queria ainda ser um bom senhor para os arrendatários e mantê-los em segurança. Mas, acima de tudo, ansiava por alguém a quem amar e que lhe retribuísse o amor, alguém para abraçar nas noites frias, admirar as estrelas ao seu lado, ouvir sua música, rir com ele. Nesses últimos anos, tinha se tornado muito solitário ao se desligar de todos, exceto de uns poucos amigos. Havia desiludido várias moças que se imaginavam apaixonadas pelo jovem herdeiro de Kinnoull. Ele mesmo tinha pensado amar umas duas quando sua vida era tranqüila e o futuro, seguro. Estava cansado de viver escondido numa ruína e de não ter um lar. E também de se sentir sozinho mesmo quando estava entre amigos. Nunca tivera a intenção de se tornar o herói de uma rebelião, contudo isso acontecera. Queria ser um fazendeiro educado, distinto, o visconde e cavalheiro para que fora criado. Tudo isso lhe tinha sido roubado. Mas nesse momento desejava, quase mais do que essas coisas, a moça deitada ao seu lado. Porém, não se permitiria pensar nisso até que perguntas fossem respondidas e o futuro clareasse. Levantou-se e, depois de se vestir, olhou para Sophie, que dormia tranqüilamente. Curvou-se e a beijou na testa e nas faces. Beijos roubados. Ela suspirou, mas não acordou...” |
Ah, e eu não posso deixar de mencionar Fiona. A vaca de estimação de Connor. Sim, ele tem uma vaca de estimação. Me apaixonei pela bichinha!
A autora ainda dá um toque de fantasia à trama, o que achei bem interessante- até quase o final. As justificativas do vilão foram um pouco risíveis pro meu gosto. Além disso, eu achei um pouco “fora da realidade” de um romance histórico, Sophie não ser mais virgem. E o pior, parece que a autora “se esquece” desse fato lá pro final do livro...
Tenho que confessar que este período da História (início do séc. 18) não me atrai muito no que se refere aos romances, mas O rapto de Sophie, é uma leitura rápida e divertida. Tenho certeza que muitas apreciarão.
Série
Família MacCarran
Livro 1- O Rapto de Sophie (Stealing Sophie)- Nova Cultural, CHE 299
Livro 2 – A Paixão de Kate (Keeping Kate)- Nova Cultural , CHE 267
Capa Original:
Minha Leitura Reserva Para o Mês de Abril da Maratona de Banca . O tema era Paixão ! (Veja minha lista AQUI).
Cotação:
3.5/5