terça-feira, novembro 11, 2014

Par Perfeito, de Katie Ashley


Depois que seu ex-namorado a deixou grávida e sozinha, Megan McKenzie desiste de encontrar um novo homem para sua vida. Ela passou os últimos dezoito meses focada exclusivamente em seu filho, Mason, e em terminar a escola de enfermagem como a primeira da classe. Embora ela não esteja pronta para complicar sua vida com um relacionamento de longo prazo, um sexo sem compromisso é exatamente o que ela precisa.
No batismo de seu afilhado, ela encontra o candidato perfeito, o padrinho, Pesh Nadeen. Mas depois de beber muito, a noite não acaba do jeito que ela pensava que seria. Forçada a deixar a casa, morta de vergonha, Megan espera nunca mais vê-lo novamente.

Para Pesh Nadeen, o próprio jeito de Megan o deixa em um túnel emocional. Como ela lembra muito a esposa que ele perdeu, ele começa a evitar novos encontros... no primeiro momento. Mas quanto mais ele passa a conhecê-la, percebe que há algo sobre a loira que faz com que o seu lado protetor se exceda, e ele se vê querendo saber mais sobre ela.
Quando Megan é designada para trabalhar no mesmo hospital que Pesh para completar o seu estágio de enfermagem, ele vê isso como obra do destino, mas ela não vê nada disso. Ela quer apenas um relacionamento físico, e ele quer muito mais.


Par Perfeito é um daqueles românticos e sensuais, simpáticos eu diria, que apesar de serem uma boa diversão deixam a sensação de que faltou algo.
O livro é um spin-off da duologia (existe essa palavra?!) A Prosposta/O Pedido e conta a relação entre Pesh Nadeen , o médico-magya que teve um pseudo teretetê com a Emma, mocinha dos livros anteriores, e Megan McKenzie, sobrinha de Aidan, o mocinho dos outros livros.
Pesh é tudo o que uma mulher pode querer; lindo, rico e extremamnete carinhoso, ele vive para a medicina. Após a morte da esposa, ele sente como se o seu coração estivesse fechado para um novo amor. Isto começou a mudar quando ele se interessou por Megan, mas como já se era de se esperar (afinal ela era a mocinha de outro, né?!) o quase-romance nunca foi para frente.
Megan também sofreu uma perda amorosa, mas de forma diferente. Depois de ter sido engravida e abandonada pelo ex-namorado, ela decide focar somente na criação do filho e no seu futuro profissional como Enfermeira.

O primeiro encontro dos dois é no batizado do filho de Megan e Aidan. Este encontro não termina exatamente como o combinado, muito pelo contrário. O que acontece faz Megan ficar morta de vergonha e rezar para que nunca mais tenha que encontrar Peesh na vida.
Claro que isso não acontece, pois na semana seguinte, quando ela vai iniciar seu estágio em um Hospital, adivinha quem é o Médico-Chefe???

Começa então um jogo de olhares e sedução que acaba culminando em uma tentativa de relação casual, apenas sexual. Pesh até quer tentar algo mais, um relacionamento, mas Megan é terminantemente contra. Um relacionamento com o médico-chefe colocaria em risco seu estágio e, principalmente, ela não estava disposta a abrir seu coração mais uma vez. Acima de tudo, mesmo que não admitisse, Megan tinha medo de sofrer novamente.
É estranho eu falar deste livro de forma negativa, pois, de maneira geral, eu achei a trama- apesar de clichê- bonitinha, e os personagens são cativantes. Todavia, eu tive a sensação de que faltou algo, um pouco mais de drama, um conflito maior. A história gira em torno quase que exclusivamente da relação dos dois e da dificuldade de Megan em aceitar a situação. Não existe um contraponto, um elemento extra que “dificulte” as coisas e faz com que tudo fique mais interessante.

A autora até oferece algumas opções nesse sentido, mas é tudo facilmente solucionado; uma possível rival ( e vilã ) é facilmente eliminada e a questão da diferença étnica entre Megan e Peesh é male-mal mencionada. Eu achei que ali tinha um ótimo campo para ser trabalhado, especialmente, no que tange a diferença de culturas mas passou batido. Uma pena.

Megan é uma mocinha simpática. Eu não diria que está entre as favoritas, mas mesmo tendo alguns medos irracionais, a gente consegue compreender o lado dela e a sua dificuladade de aceitar um novo amor. O que eu mais gostei nela é que apesar de tudo, ela não é daquelas que ficam reclamando da vida.

Peesh, ah, Peesh, o que dizer do Indiano-Magya, além dele ser PURA MAGYA? Sério, o cidadão é quase irreal d etão perfeito. Além de ser um perfeito cavalheiro com Megan (mas bem safadinho naqueles momentos! Hehehe), ele é um amor com o filhinho de Megan. As cenas dos dois são a coisa mais fofolete do mundo.

De maneira geral, Par Perfeito é uma leitura agradável, com boas cenas eróticas, não desnecessárias ou vulgares, e romance. Porém, não foi um livro que tenha me cativado. Como eu disse anteriormente, achei que faltou algo.
De qualquer forma, vale a pena a leitura. Além disso, a série, como um todo é uma graça e deve agradar quem fã do Gênero.

PS: Não esqueçam de ler os dois primeiros livros ANTES, tá?


A Série

Livro 0.5- A festa- conta sobre a festa que é mencionada no livro
Livro 1- A Proposta
Livro 2- O Pedido -
Livro 3- Par Perfeito

Título Original: The Pairing
Autor: Katie Ashley
Editora: Pandorga
Gênero: New Adult
Série:A Proposta - Livro 03
Sub-Gênero/Assunto: Médicos, Crianças, Hot
Período: Atual. Atlanta, EUA
Capa Original:



3.5/5

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