Título Original: Treasures Lost, Treasures Found Autor: Nora Roberts Editora: Nova Cultural, reeditado pela Harlequin Coleção:Momentos Íntimos 128 / Col. Primeiros Sucessos Gênero: Romance Contemporâneo Sub-Gênero/Assunto: Romance de Banca, Segunda Chance, Amores Antigos Período: Atual |
Kate Hardesty herdara um sonho de seu pai: mapas e cadernos misteriosos com instruções para encontrar um tesouro submerso. Decidida a concluir sua última expedição, ela voltou para a ilha onde cresceu. Lá, contratou Ky Silver, um mergulhador profissional e o homem que a havia abandonado quatro anos atrás. Entretanto, trabalhar lado a lado com ele significava alguma coisa além de descobrir ouro…
Esta é a sinopse da edição da Harlequin. Leia abaixo a Sinopse da Nova Cultural:
Só por muito amor ela arriscaria a vida para salvar aquele homem. Nenhum tesouro do mundo poderia se comparar ás carícias de Ky
Ao voltar para o barco, depois de mais uma etapa da busca a um navio naufragado há mais de duzentos anos, Kate sente-se excitada ao ver Ky despindo o traje de mergulho. Seu peito forte
e bronzeado brilha ao sol, e os cabelos molhados dão-lhe um ar ainda mais sensual.
Ela não resiste e se aproxima, envolvendo-o em seus braços, provocando-o com carícias atrevidas.
Ky, vibrando de paixão leva-a para a cabine, impaciente para saciar o desejo que o consome.
Kate está ansiosa para entregar-se a ele novamente, mesmo que seja pela última vez, mesmo que logo mais tenham de se separar para sempre.
Reeditado pela Harlequin na coleção Primeiros Sucessos, pode-se perceber que Mundo Encantado é um dos trabalhos mais antigos de Nora Roberts. Não é um livro ruim, mas por vezes é um pouco monótono.
A sinopse lembrou-me muito outro livro da autora, O Amuleto, mas, graças aos céus as semelhanças terminam ali. Mundo Encanto é parado mas não é tão chato quanto O Amuleto.
O meu grande problema com o livro foi a sobrecarga de ‘psicologização’ (algo recorrente em muitos romances da primeira metade da década de 80) e a insistência da autora em falar toda hora sobre a relação da mocinha, Kate com seu falecido pai. Tudo o que acontecia, ela se lembrava do pai. Tudo o não acontecia, o mocinho lembrava o pai da mocinha.
A estória toda parecia rodar em torno deste mesmo assunto, deixando de lado muitas vezes até mesmo o aspecto romântico do livro.
Honestamente, eu estava quase pensando em sugerir uma sessão espírita para ver se a moçoila conseguia resolver as suas questões com o falecido pai. Fala sério!
A parte da caça ao tesouro em si, que poderia ser uma trégua no assunto, infelizmente se perde neste mar de pseudo-psicologia (foi mal pelo trocadilho!).
Eu não estou dizendo que o livro é ruim. Não. Graças a habilidade de Nora a estória não se torna insuportável- as cenas de romance são bem descritas e o casal protagonista tem carisma e são bem caracterizados fazendo, com que nós, leitores, torcemos desde o início por um final feliz. Até mesmo na mais chata e monótona das situações, os diálogos e descrições são (d)escritos com leveza e naturalidade. É mais um caso como a habilidade com a escrita, com as palavras, pode salvar qualquer (bem, quase qualquer) livro do desastre.
Para fãs da autora. Ou para quem adora introspecção e (over!)análise de sentimentos.
Outras Capas:
Capa Nova Cultural
Capas Americanas
EXTRAS
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Cotação:
3/5