Agora, em 1968, Claire descobre, com a ajuda de Roger Wakefield, evidências de que seu amado pode estar vivo. A lembrança do guerreiro escocês não a abandona… seu corpo e sua alma clamam por ele em seus sonhos. Claire terá que fazer uma escolha: voltar para Jamie ou ficar com Brianna, a filha dos dois.
Jamie, por sua vez, está perdido. Os ingleses se recusaram a matá-lo depois de sufocarem a revolta de que ele fazia parte. Longe de sua amada e em meio a um país devastado pela guerra e pela fome, o rapaz precisa retomar sua vida.
As intrigas ficam cada vez mais perigosas e, à medida que tempo e espaço se misturam, Claire e Jamie têm que encontrar a força e a coragem necessárias para enfrentar o desconhecido. Nesta viagem audaciosa, será que eles vão conseguir se reencontrar? ”
Ás vezes eu penso que devo ser uma espécie de masoquista literária. Veja por exemplo a minha relação de amor e ódio com a série Outlander: o primeiro livro eu gostei, mas não achei aquela coisa toda. O segundo, eu achei péssimo. Chato demais. Estava decidida a abandonar a série, mas o final me deixou curiosa. Ai, aí se iniciou aquela dúvida cruel: ler o não o terceiro livro? E tinha um agravante: o terceiro livro estava dividido em DUAS PARTES! E duas partes ENORMES!
Uma pessoa sensata talvez tivesse deixado pra lá.
Eu?
A curiosidade venceu.
E sabe? Até que valeu a pena eu ter insistido.
Sim, meus caros, eu gostei de O resgaste no mar. Pelo menos da primeira parte. Ainda não é um livro que eu possa dizer que seja um favorito, mas a história melhorou muito em relação ao segundo livro. Não só a história mas o jeito que ela foi contada.
Penso que o grande triunfo deste terceiro livro é o fato de que grande parte da história ser contada em terceira pessoa. Claire, a chata, estava lá, é claro, mas ela já não era mais tão presente. A maior parte desta “Parte 1” concentra-se em Jamie e, honestamente, ele é muito melhor personagem que ela.
A história é dividida em dois polos: Jamie, no séc 18, e as consequências da batalha e Claire, juntamente com sua filha Brianna e Roger, em 1968, tentando descobrir o que aconteceu com Jamie. Devido uma participação mais “diluída” da mocinha, achei que a ação se tornou mais palatável por assim dizer.
Este poderia até ser um livro 4 estrelas mas eis que vem aí o mas: a enrolação da autora. Analisando friamente, existe pouquíssima história. A maior parte da ação são situações esparsas e muita-MUITA- descrição. E muita coisa inútil. Esta primeira parte poderia muito bem ser contada em 200 páginas em vez das 587. A autora se aprofunda em situações e assuntos que não fazem a menor diferença e, pior, cansam o leitor.
Tem uma passagem em que se é comentado sobre livros “enormes” e há uma espécie de “defesa” deles; aquilo me pareceu como se a autora tivesse se justificando. Escrever por escrever não significa nada. Muitas vezes a concisão é uma arte!
No geral, eu gostei da história; Foi realmente um alento em relação ao livro anterior. Porém, ainda estou com aquela sensação de que o livro poderia ter sido muito melhor. O problema é a autora.
De qualquer forma, O resgaste no mar-parte 1. Me deu (bastante) ânimo para continuar nesta aventura.
**Este livro foi gentilmente cedido pela editora**
A SérieLivro 1- A Viajante no Tempo- Resenha
Livro 2- A Libélula no Âmbar- [Resenha]
Livro 3- Resgate no Mar- Parte 1-[Resenha]
Livro 3- Resgaste no Mar-Parte 2-
Saiba Mais AQUI
Outra Capa:
Título Original: Voyager
Autor: Diana Gabaldan
Editora: Saída de Emergência
Série Outlander- Livro 3- Parte 1
Gênero: Romance Histórico
Sub-Gênero/Assunto: Viagem no Tempo, Aventura, fantasia, reencontro
Período: 1968, Escócia e EUA. Séc. 18, Escócia.
3.5/5