Quando Libby Fontaine chega ao Rancho Tebow, ela está determinada a viver uma vida inteira em poucos meses, já que o médico não lhe deu certeza de uma remissão permanente para sua leucemia.
A atração entre eles é instantânea e avassaladora. Mas quando Aron descobre que Libby é virgem, ele recua. Aron não tem nada a oferecer para uma garota que merece laço branco e promessas, mas quando ele a encontra nua no tanque de armazenamento de água do rancho e a escuta gritar seu nome em prazer - o calor explode!!! ”
Bem fraquinho.
Tudo bem, eu não esperava que O Calor do Vaqueiro (Título péssimo, por sinal) fosse a mais incrível obra literária dos últimos tempos, porém, eu esperava mais; bem mais.
O Calor do Vaqueiro não somente tem uma história muito fraca como também sofre de um grande mal: uma PÉSSIMA REVISÃO. Sério,são tantos erros que fica até difícil numerá-los. A tradução parece ser algo saído de um google tradutor da vida.
Mas sabe, se a história fosse incrível, otimamente conduzida, os erros da revisão talvez não parecessem tão gritantes.
À primeira vista, O Calor do Vaqueiro até parece uma versão erótica dos livrinhos da Diana Palmer, com a mocinha virginal e cowboy-ogro com alergia de mulheres, principalmente as virgens. Antes fosse. Titia Palmeirão tem muito mais estilo.
A premissa da história é interessante, e foi isso que me chamou a atenção de início. Libby é uma jovem de 25 que desde a adolescência vive entrando e saindo de hospitais; quando sua leucemia entra em remissão, ela resolve que é a hora de finalmente começar a viver, de fazer aquilo tudo que não pode. Como o médico lhe diz que esta remissão pode não ser permanente, ela sabe que tem que aproveitar ao máximo a vida que ainda lhe resta.
A oportunidade de mudança vem quando ela é contratada para substituir a empregada de um rancho. E não é um rancho qualquer; O rancho Tebow era a morada dos irmãos McCoy e Aron, o mais velho deles e chefe da família era uma paixonite de adolescência de Libby.
Nem preciso dizer o que acontece, né? Aron é um grosseirão, mas no fundo tem um coração mole. Logo ele se interessa por Libby, mas OH! Ela é virgem! Ele não sai com virgens. Ah, besteira!E Libby tá louca pra ter uma...intimidade com o patrão, o cowboy gostosão.
Eis então que...SEXO. SEXO. SEXO. SEXO.
Parece até estranho dizer que o livro tinha sexo demais (Thaís, é um livro erótico!) mas foi o caso aqui. Era tanta cena de sexo- e só sexo- que fiquei, não só cansada, como entediada. A autora me deu a impressão que estava mais interessada nas relações sexuais de Libby e Aron do que construir uma boa história. Em determinado momento, foi como se a história em si tivesse sido posta totalmente de lado- e, pior, as cenas de sexo nem eram muito boas. Faltou delicadeza.
A trama até tinha alguns elementos que poderiam resultar em ótimos momentos, mas a autora os desperdiçou completamente focando apenas no erotismo.
Eu acho triste quando me deparo com uma história que tinha um bom potencial (hei! Eu adoro Diana Palmer) mas se perde totalmente.
Sei que muitas pessoas gostaram do livro; gosto é gosto. Pra mim, não funcionou.
Uma pena.
Capa original:
Título Original: Cowboy Heat
Autor: Sable Hunter
Editora: Qualis
Série Hell yeah!
Gênero: Erótica
Sub-Gênero/Assunto: Cowboys, Família,Hot,Doenças
Período: Atual. EUA
2/5